O relâmpago, o trovão,
a água tocando o rosto,
a corretnteza arratando a multidão,
a sarjeta, o lixo,
o bueiro, o desespero,
a casa e o cidadão.
A morte, a doença,
o desprezo,
o descaso,
o esgoto,
a tristeza,
o dinheiro público,
o desperdício.
A chuva, os gritos,
a enchente vindo
cobrar do cidadão
sua TV como preço
do papel jogado ao chão.
E do povo, o lamento:
-A culpa é do governo.
E o governo,
diretamente de Sevilha,
manda anunciar
que a carne subirá o preço.
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