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As diferenças nos tornam iguais...

sábado, 18 de setembro de 2010

Apenas um reflexo no espelho

Já não nos surpreendemos mais com histórias envolvendo jogadores de futebol que assassinam mulheres, pais que arremessam crianças pela janela do apartamento, casos de corrupção ou de padres acusados de pedofilia. Isto, talvez, signifique que estamos acostumados a classificar o "lado ruim" de alguém como sendo "marca característica de um grupo"  (étnico, social, religioso).

Na filosofia oriental, o princípio do equilíbrio é representado pelo símbolo do Yin Yang

Através de uma indiferença fria e arrogante, o ser humano vem perdendo a confiança e o amor pela própria espécie, recusando a idéia de que as diferenças são como igualdades aplicáveis a toda a humanidade.
Sem nenhuma dificuldade, conseguimos julgar um ladrão pelo seu ato, mas, não se tem a mesma convicção ao tentar julgar a si mesmo pela mesma atitude. Cada ser humano tem aspectos positivos e negativos, sendo que muitas pessoas demonstram, geralmente, apenas um lado.
é doloroso ir contra o próprio ego, se colocando como assassino em vez de vítima. Todos somos assassinos e vítimas quando excluímos alguém de nosso convívio, simplesmente por este ter demonstrado um apecto negativo. A tolerância necessária para se colocar no lugar do otro dificilmente será bem interpretada pela maioria das pessoas, mas, "não fazer o que não quer que façam a você" é um ensinamento que vai além da ética e da moral da sociedade.
Não há pessoas 100% boas ou más: é preciso que haja um equilíbrio, o qual negamos à nós mesmos quando enxergamos apenas o "lado bom" ou o "lado ruim" de alguém.

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