Textos, contos, poemas e reflexões de uma mente em movimento...

As diferenças nos tornam iguais...

domingo, 22 de maio de 2011

O futuro a esperar pela gente

É ano de 2032, e o que tenho para dizer não é agradável.
Tenho 22 anos, quando nasci, as pessoas apenas imaginavam que o mundo seria como é agora.
Moro onde antigamente as pessoas chamavam Brasil, que costumava ser um país lindo, com belíssimas paisagens, mas que tinha um terrível problema: o descaso de seus habitantes.
Esse descaso contribuiu para que, quando eu tinha quatro anos, soldados de uma região conhecida por nós como Gigante do Norte invadissem uma vasta área de florestas e águas, os quais a população entregou sem luta, ao contrário de um território vizinho, conhecida como Venezuela, que foi invadida pelos interesses ligados ao petróleo e teve seu líder morto, mas mesmo assim, a população não se pereceu sem antes lutar.
Após isso, o próximo passo foi jogar bombas atômicas em todo o território africano, seguido da dominação total do Oriente Médio.
Meus pais me ensinaram, às escondidas, pois era e ainda é proibido falar contra a ditadura, que um dia, muito antes de meu nascimento, dois aviões colidiram contra dois imensos prédios do Gigante do Norte, e que depois disso, um barbudo assumiu a autoria do atentado, desencadeando a invasão de parte do território árabe. Passado algum tempo, o governate local ficou muito impopular e eles elegeram um novo, que tinha promessas novas, como a de retirar seus soldados do território árabe, mas, depois de eleito, ele os manteu por lá e enviou mais soldados. Parece que foi reeleito após matarem o tal barbudo dos aviões, mas meu pai me disse que esse barbudo tinha sido inventado pelos 'gigantes' para poderem dominar o mundo.
Seja como for, eles conseguiram.
Este local a quem chamavam Brasil, onde moro, quer dizer, onde me escondo, pois enquanto escrevo, rezo para não ser encontrado pelo grupo anti-resistência, está dizimado, dos 27 estados habitados, sobrou apenas uma parte do que era São Paulo e Minas Gerais. O Rio de Janerio foi destruído por um tsunami produzido pelos 'gigantes', que possuem uma máquina capaz de produzir terremotos.
O Japão há muito não existe devido ao poder desta arma. A fome é devastadora e a população está estimada em 500 000 000 de habitantes ou menos, pois a mirtalidade é terrível. A água é mais valiosa do que o ouro, e a população que sobrou da América Latina é usada como escravo para cavar poços. Muitos morrem devido à exaustão.
O pior de tudo, é que há mais de 20 anos atrás isto tudo podia ter sido evitado, mas os seres humanos dessa época preferiram permitir que tudo acontecesse, como se a respoinsabilidade fosse sempre de outras pessoas, e todas pensavam dessa mesma forma. Neste momento, enquanto escrevo este relato, na esperança de que o futuro seja bem diferente de agora, o grupo de resistência do qual faço parte, está em direção do projetor de terremotos, em tentativa de explodí-lo. Espero que consigam, mas o futuro podia ter sido bem diferente de como é agora.

sábado, 14 de maio de 2011

Primeiro poema que escrevi

Onde estás, Verdade,
que não se revela?
Onde estás, Amor,
que se esconde?
Onde estás, Sabedoria,
que não se encontra?
Cadê, Sinceridade,
que inexiste?
Por onde procuro
aquilo de que fujo,
aquilo que temo,
aquilo que não encontro
em lugar algum
por não procurar em mim?
Sabedoria é ter sinceridade
para amar de verdade
Verdade é a sabedoria 
do amor sincero
Sinceridade é
o amor sábio da verdade
Amor é a sincera
verdade da sabedoria.